sábado, 29 de novembro de 2014

Schwäbisch Hall e Rothenburg Ob Der Tauber (rota romântica)

Até logo, Heidelberg...

Heidelberg


Saímos de Heidelberg em direção à primeira cidade da Rota Romântica que iríamos conhecer, a cidade de Rothenburg Ob Der Tauber. Mas antes fizemos um "pit stop" no meio do caminho, na cidade de Schwäbisch Hall. Ela foi uma das mais ricas da região. Sabe-se disso por causa do número de torres construídas na cidade. Na época medieval, a quantidade e a altura das torres sinalizavam a riqueza dos burgos. 


Essa cidade é tão bonita quanto todas as outras da Alemanha. Fizemos um programa que não está muito no roteiro dos viajantes, conhecemos o mosteiro Comburg. Compramos o "ticket" para o tour guiado e ainda tivemos sorte que só tinha a gente, ou seja, tour privativo e em inglês (pedimos para o guia, já que, quando tem mais pessoas no tour, o passeio é todo falado em alemão). O ingresso custa 4 euros por pessoa e demora cerca de 40 minutos. 

Na entrada do mosteiro de Comburg

Mosteiro
O mosteiro é muito bonito e grande. No seu interior estão enterrados pessoas poderosas da Idade Média, além de uma belíssima igreja, que foi construída para rivalizar com as mais ricas da sua época. Passeio interessantíssimo e altamente recomendado. O guia era muito simpático e conhecedor de história medieval. 

Igreja dentro do mosteiro




Almoçamos no restaurante Entenback. Não tinha ninguém nele. Ótimo! Pedimos um prato de carne com batatas, que dava tranquilamente para duas pessoas. Ademais, o garçom conhecia o Brasil e falava um pouco de português. E lá, entre as bebidas do restaurante, estava a nossa famosa cachaça 51. A conta ficou em 37 euros, mas a comida estava deliciosa. A simpatia do garçom deixou a refeição mais prazerosa.

Caminhamos um pouco pela cidade, mas por causa da hora já avançada, partimos para a cidade de Rothenburg Ob Der Tauber. Ela é uma das poucas cidades da Alemanha que não foi destruída durante as guerras, sendo a cidade mais preservada da rota romântica. Dizem que ela escapou das ruínas pelo fato do prefeito da cidade ter ganhado uma aposta de um general. Ele teria que beber 3,25 litros de vinho com um só gole, mas, como ganhou a aposta, a cidade foi poupada da destruição. Se é verdade ou mentira, não sei, mas lenda é assim mesmo, as pessoas são eternizadas por feitos impossíveis. 

Rothenburg
Ficamos hospedados no hotel Villa Mittermeier, em frente ao portão de entrada da muralha da cidade. Muito bom hotel (até agora acertei em cheio na escolha dos hotéis)! Bem romântico, quartos modernos e confortáveis, excelente cama e restaurante espetacular (tem estrela do guia Michelin). Em quase todos os hotéis da Alemanha, não tivemos ajuda para levar as malas para o quarto. Não gostei disso. Tem estacionamento na frente grátis e para deixar o carro dentro do hotel cobram 10 euros por dia. 

Hall do hotel


Como já estava perto de escurecer, deixamos as malas no quarto e passeamos um pouco pela parte histórica da cidade. Ela é pequena e dá para percorrer toda sua extensão em 2 ou 3 horas de caminhada. No fim da tarde caminhamos até o burggarten (jardim da cidade). Uma visão magnífica da cidade murada.

Vista do burggarten
Jantamos no excelente e famoso restaurante do hotel Eisenhut. O meu prato foi pato e minha esposa pediu uma degustação de sopas (4 tipos diferentes de sopa). Na Alemanha, sopa não é prato principal, e sim entrada, então a porção não é tão bem servida como no Brasil. Claro, pedi Paulaner para acompanhar. No final, tudo ficou por 38 euros. Comida muita boa e refinada. 

Portão de entrada da cidade (na frente do hotel)

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